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Atualizado: 7 de jan. de 2022


Lisboa, Porto, Setúbal e Faro registaram ao longo do ano um aumento dos preços de venda entre 5% e 10%, enquanto arrendamento estabilizou ou desceu em algumas localidades, revela o último relatório apresentado pela plataforma CASAFARI


.Ao longo de 2021, apesar da situação de pandemia, os preços médios de venda de apartamentos continuaram a trajectória ascendente praticamente em todos os distritos de Portugal, com Faro, Lisboa e Évora a registarem as maiores subidas (entre 8,4 e 9,4%), seguindo-se Aveiro e Madeira, com os mesmos 8,2%. Os números foram apresentados pela plataforma CASAFARI, no seu mais recente relatório de análise do mercado imobiliário relativo ao ano de 2021,

Os dados da CASAFARI apontam para o crescimento mais acentuados nos preços de venda de moradias. Évora e Lisboa lideram o aumento com variações entre os 13.2% e 11.8%, respectivamente, enquanto Guarda regista o maior decréscimo com -1.6%


No entanto, no mercado de arrendamento, a oferta de casas para arrendar levou a uma estabilização dos preços nos principais distritos do país. Os dados de 2021 revelam o impacto da pandemia no preço de venda de apartamentos, moradias e arrendamento ao longo de todo o ano. Aqui seguem as principais conclusões:


Distrito de Lisboa:

No que diz respeito à venda de imóveis, em geral, os preços médios de venda de apartamentos e moradias continuam o seu caminho ascendente, com Alenquer e Cascais a liderarem esta subida (13,8% e 11,9%, respectivamente). Cascais, Lisboa e Oeiras destacam-se como os concelhos mais caros do distrito de Lisboa, com preços médios de venda de apartamentos na ordem dos 300 e 400 mil euros.

No arrendamento, o ano foi marcado por um aumento generalizado da oferta disponível, decorrente da crise do sector do Turismo devido à pandemia, o que levou a uma estabilização dos preços, já que nenhum dos concelhos de Lisboa registou uma subida do preço médio de arrendamento superior a 2,9%. Lisboa, Cascais e Oeiras são os concelhos onde é mais caro arrendar uma casa, com Lisboa a registar um preço médio de 1070€, Cascais 1204€ e Oeiras 960€.


Distrito do Porto:

A norte, todos os concelhos do distrito do Porto registaram um crescimento do preço de venda de apartamentos e moradias no último ano, com a variação mais acentuada do preço médio de venda de apartamentos a verificar-se em Vila do Conde (12%), enquanto Santo Tirso, Felgueiras e Vila Nova de Gaia foram os concelhos com maior aumento do preço de venda de moradias – 15,1%, 13,1% e 12,2%, respectivamente.

Já no mercado de arrendamento, Matosinhos é o concelho que apresenta preços médios mais elevados, na ordem dos 750€.


Distrito de Faro:

A sul, no distrito de Faro, todos os concelhos demonstraram um crescimento contínuo dos preços médios de venda tanto de apartamentos, como de moradias, com Vila Real de Santo António e Silves a liderarem com aumentos dos preços médios de venda de apartamentos entre os 12% e 14%.

Na venda de moradias, o maior aumento observado foi no concelho de Castro Marim, com os preços de venda das moradias a subirem até 16.2% ao longo de 2021, seguindo-se Lagos com 14.9%. O preço médio mais alto de venda de moradias continua a registar-se nos concelhos de Loulé e Lagos, com valores a rondar os 620 e 670 mil euros.

A nível de arrendamento, os concelhos de Faro mostraram algumas variações, com uma tendência de estabilização ou, até, de diminuição dos preços médios. Loulé foi o único concelho a ter um crescimento residual, de 0,8%, mantendo-se como o concelho mais caro do distrito de Faro, onde arrendar uma casa custa em média 750€, enquanto Albufeira e Tavira registaram uma diminuição do preço médio de arrendamento na ordem dos 3% e Vila Real de Santo António arrecada a maior diminuição com -5,8%.


Distrito de Setúbal

Já no Distrito de Setúbal, nenhum concelho registou diminuição de preços ao fechar o ano, sendo a Moita o concelho a registar o maior aumento do preço médio de venda de apartamentos (10,9%). Por outro lado, a cidade de Setúbal foi a que registou uma maior quebra de preços entre o 3º e 4º trimestres (1,4%). Grândola regista o preço médio mais caro de um apartamento (praticamente 328 mil euros), e o Barreiro demonstra um maior aumento do preço por m2 entre o 3º e o 4º trimestre (4,7%).



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